´Da redação do grupo Terra: Alberto, Angela, Giselle, Berenice, Fabiana e Karina
Pois é, os blogs nem bem ganharam espaço na internet e já estão pensando em botar freio na liberdade dos internautas. A notícia saiu esta semana na revista época (edição 469 e www.epoca.com.br/cienciaetecnologia) e revela que o assunto surgiu nos Estados Unidos quando a influente blogueira Kathy Sierra, especialista em marketing, decidiu sair do ar por causa das ameaças que vinha recebendo em seu blog. A partir daí, têm surgido propostas de se criar um CÓDIGO DE CONDUTA para os blogueiros e para quem posta comentários. Para se ter uma idéia, o assunto atualmente envolve 70 milhões de blogs na internet e um dos principais defensores da adoção de um código universal na rede é Jimmy Wales, criador do site Wikipedia. Do lado oposto da polêmica está David Weinberger, professor de Direito da Universidade Harvard. Em entrevista à Época, ele alerta que a criação de um código de conduta não apenas é insuficiente para evitar ameaças como as sofridas por Kathy Sierra, como seria uma grave ameaça à democracia na internet. O que podemos concluir de tudo isto?
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2 comentários:
Pra mim, é muito simples: tem gente que confunde liberdade com anarquia. Mas liberdade só existe com limites. E limite aqui não é censura, é regra de boa convivência. Já comentamos isso na aula, o quanto nos incomoda encontrar baixaria nos comentários de blogs, msgs sem sentido etc. Subliminarmente, há um desejo nosso de que o debate seja construtivo - e quando alguém quebra essa regra não-escrita, mas esperada, nos decepcionamos. Embora eu concorde com a idéia de uma regulamentação, acho que não vai passar disso, porque, imaginem, como seria controlar todos os milhões de blogs do mundo?
Em primeiro lugar "Código de conduta" não é algo contrário à democracia. A sociedade é regida por códigos de condutas, tácitos ou traduzidos/escritos em leis em todos os níveis de relacionamento.
Entretanto, acredito que, no caso dos blogs, é mais díficil o estabelecimento de um código de conduta, pois a participação é díspar, difusa e globabilizada. Mas também não acho que comportamentos abusivos devem ser considerados normais e "tudo bem". Penso que a internet, enquanto tecnologia e mídia, pede uma resposta social diferente, que ainda não sei qual seria. Penso, também, que estas questões não se resolvem por si só. Por isto mesmo foram criados os meios para se evitar as mensagens que não queriamos receber (os spams).
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